domingo, 28 de abril de 2013

Conto ''Laços de Família''

Laços de Família

(Clarice Lispector)


L
aços de Família é um dos principais contos de Clarice Lispector, que conta a histórica de Catarina uma mulher muito feliz, divertida, casada e tem apenas um filho.
Logo quando acaba a visita de sua mãe, Catarina leva-a até a estação e durante este percurso ouvi sua mãe falar: não esqueci nada? E respondia ela com um tom de graça: não mãe, não esqueceu nada.
Ao chegarem à estação Catarina leva sua mãe ao trem, e depois disso olha para sua mãe já dentro do trem, e acaba percebendo que durante toda sua vida havia esquecido de falar para sua mãe: eu sou sua filha. Mas naquela hora já era tarde, pois o trem já havia partido.
Ao chegar á casa, foi logo ao quarto do filho, e pegou-o a mãe dizendo: vamos passear! Saindo depressa, deixou na sala seu marido. Sem entender nada Antônio seu marido, gritava sem parar "Catarina!" mesmo sabendo que ela não o ouviria.
Então resolveu olhar pela janela, e viu que Catarina caminhava rapidamente com seu filho, Antônio refletiu muito sobre aquilo, e tranquilizou-se ao concluir que ela apenas estava tomando um momento de alegria depois de tudo aquilo.


Conto As cerejas.

As cerejas

(Lygia Fagundes Telles)


O
 conto As cerejas da escritora Lygia Fagundes Telles, começa já com uma correria de um lado para o outro, o motivo seria para que Julia ajudasse a madrinha a arrumar a casa, pois neste dia sua Tia Olívia que vinha junto de Marcelo, um homem elegante que cavalgava muito bem iria a visitar.
Tia Olivia vestia um galho de cerejas em seu decote e isso fez com que Julia ficasse muito encantada, pois nunca em sua vida havia visto e nem tocado uma cereja de verdade, apenas a conhecia nas folhinhas.
Estava chovendo muito forte neste dia e com este tempo horrível um relâmpago fez com que tudo ficasse escuro. Julia nesta hora avistou dois corpos tombando no sofá. Depois disso a menina ficou doente, e isso fez com que ela dormisse durante a noite inteira.
Quando acordou se despediu de toda a visita e Tia Olívia por sua vez vendo que a menina havia ficado deslumbrada com aquelas cerejas, com um gesto carinhoso ela deu de lembrança à menina seu galho de cerejas, para que ela sempre pudesse lembrar-se dela.


sábado, 27 de abril de 2013

Documentário: ''Amazônia Eterna''

Documentário

(Amazônia Eterna,protagonista do século XXI).


O
 documentário,” Amazônia Eterna, Protagonista do Século XXI’’ aborda um dos temas que vem cada vez mais sendo discutido nos últimos tempos que é o futuro da Amazônia.
Para muitos, a maior floresta tropical do planeta não passa de um imenso ‘’tapete verde’’, com sete milhões de quilômetros de extensão que devem ser preservados. Mas, além de possuir a mais rica biodiversidade do planeta, a Amazônia é também palco de iniciativas novas que conciliam com sucesso, economia e ecologia, e irão ditar o futuro da humanidade.
Esse projeto Amazônia Eterna nasceu com o objetivo de divulgar essa Amazônia dinâmica, produtiva, e que gera riqueza de maneira sustentável.
Ele é um documentário repleto de imagens deslumbrantes, reunindo relatos sobre as principais iniciativas na região que geram negócios e rentabilidade, aliadas a medidas de conservação e uso sustentável de recursos naturais.

Veja o vídeo do documentário abaixo:




Soneto ''Ekoaboka''.

Soneto "EKOABOKA''.

(A partir do sexto capitulo do livro)


‘‘EKOABOKA’’
(Carol,Erika e Matheus)

    Três meses na floresta,
A família iria passar.
   Quem diria que essa aventura
       Tanta mudança ia proporcionar?

 Foi a cura encontrada,
E Alex lá ficou.
Até Chantal a patricinha,
   parte de si por lá deixou.

     Para a malária a cura era uma flor,
    Para marina as mudanças.
         Para Chantal era diferente, era o amor puro como o de uma criança.

Foi uma história de amor,
 De descobertas e de magia.
     Mas a vida é assim mesmo, uma ekoaboka a cada dia.


Música

"Metamorfose Ambulante"

(Raul Seixas)

U
ma das propostas feita em sala de aula pela professora Ilvanita em relação ao livro EKOABOKA, foi que nós alunos deveríamos encontrar uma música relacionada á algum capítulo do livro. Então meu grupo escolheu a música “Metamorfose Ambulante” – Raul Seixas  que tem relação com o capitulo seis (6) do livro.
A relação feita da música com o sexto capitulo- Ekoaboka, foi que o jovem indígena Catu fala para Chantal sua namorada “EKOABOKA”, que significa Mudança e Transformação e ambas as partes falam disso.

Veja a música:    


Música: Metamorfose Ambulante Raul Seixas


Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Eu quero dizer
Agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo


Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha velha velha velha velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

                                   

Documentário sobre os Índios do Brasil.

Os índios do Brasil

(Atividade feita em sala de aula,proposta feita pela professora Ilvanita e Sueli,sobre o documentário Índios do Brasil.)

Veja o vídeo: 


O
 documentário “Índios do Brasil”, feito pela Tv escola, traz ao público o tema: O que fazem, como são e como vivem os índios do Brasil.
No vídeo, pude perceber que meu pensamento a respeito dos índios não é mais o mesmo.
Eu achava que os índios só eram os que se pintavam, com tintas feitas a partir de produtos da natureza, mas descobri que eles são muito mais que pensamos. O que nos diferencia são as suas culturas, suas vestes, sua crença e seu jeito de viver.
Também vi que muitas, pessoas não sabiam se quer o que fazia um índio. Também pude perceber que alguns índios sentem vergonha da sua própria cultura.
Deveríamos tratá-los como se fosse da nossa família, afinal eles acabam tendo, mais influência na nossa língua do que imaginamos.

Matheus Almeida Gomes.


Ekoaboka

Resumo do livro Ekoaboka.


T
udo começou no ano de 1972, quando um certo estudante de biologia chamado Léo participou do Projeto Rondon na Amazônia. Após a convivência com os índios, com a escassez de remédios e assistência, o desamparo estampado no rosto dos índios e a terrível malária,prometeu a si mesmo encontrar a vacina para a doença.
Léo acabou conhecendo Babu em um congresso e se tornaram amigos, e após alguns anos de trabalho e idas e vinda da Amazônia, estavam no aeroporto buscando a família de Léo. A família era um pouco diferente, composta por uma filha francesa, de mãe carioca, um filho sueco de pai também carioca, além de Txai, filho de Léo e Marina.
Eles passariam as férias de fim de ano juntos, em um barco casa, de nome Vitória Régia, na Amazônia vivendo três meses de total contato com a natureza e uma diferente cultura.
A aventura não seria um problema para Alex e Txai, porém para Chantal, uma garota urbana e muito vaidosa seria terrível ter que passar esses dias “no mato”.
Na chegada, a família ficou em um hotel, e iriam seguir viagem durante o dia, e logo ao amanhecer foram para o barco, onde habitariam.
Após se organizarem e explorarem a nova casa, todos foram fazer um passeio em uma prainha ali perto, para que pudessem começar a se adaptar ao novo ambiente em que viveriam.
Araru, um caboclo amigo de Babu, foi os guiando pelo caminho e foi apresentando alguns bichos e plantas das redondezas.
Em meio a tantas reclamações de Chantal e interesse da parte de Alex, a visita ao afluente do Rio Negro foi a prova de que tudo aquilo seria uma grande mudança.
Chantal precisava de alguém para entendê-la, então preenchia seu diário com reclamações da nova vida, mas isso iria mudar em breve.
Através de e-mails, Alex também contava as experiências que estava vivendo para seu amigo Kiko.
O mais interessado na aventura foi Alex, que saiu para explorar mais o novo local, agora sozinho. É nesse passeio que descobre um ritual indígena ocorrendo na floresta. O rapaz fica extasiado com tantos cantos, danças, cores e pinturas, e volta para o barco meio fora de si.
Enquanto isso o pequeno Txai conhece a estranha coleção de Babu, que junta besouros de todas as espécies que encontra nas noites estreladas da floresta Amazônica. Depois da descoberta, Txai caminha floresta adentro e é onde conhece Uãuã, um índio cujo nome significa vagalume.
Após tamanha curiosidade de Alex, Babu e João, um conhecedor dos índios acompanha o garoto até a aldeia dos abakêbyra, povo do qual ele havia visto o ritual no dia anterior. Ao chegar lá, são recebidos pelo cacique Apoena, que os deu nomes indígenas de acordo com suas características.
Alex recebe o nome de Abati, que significa “aquele que tem cabelos dourados”. Ele simpatiza muito com a aldeia, assim como o cacique cria grande afeição por Abati, fazendo com que a próxima visita não demorasse.
Nesse meio tempo, acontece o réveillon. Babu faz um banquete e cria uma espécie de ritual de libertação do antigo e preparação para o que viria.
Na nova visita a aldeia, Alex é apresentado a Catu, um jovem filho de Taciatã, uma índia mediadora da tribo com Tupã, um deus para os índios.
Após conversarem, Catu convida Alex para caçar com os homens da tribo no dia seguinte e explica que a caça que fazem é somente para alimentação da tribo, pois respeitam a natureza assim como ela os respeita.
Abati dorme na tribo, pois sairiam no dia seguinte antes do sol nascer. Na primeira parada para a alimentação, o garoto percebe que um dos índios se distancia do grupo recusando o peixe e alimentando-se apenas de mandioca, mas apesar de achar estranho compreende que Curi não comia jaú, pois esse animal já havia feito parte de sua família em vidas passadas.
Durante a caça, os índios e Alex percebem a presença de uma empresa estrangeira que praticava a retirada ilegal de madeira. A atitude levou os caçadores a retornar a aldeia e relatar tudo ao cacique, para que tomasse conhecimento do fato.
Chantal já estava acostumada a ir todos os dias até a prainha tomar sol e ler as revistas de moda trazidas de Milão por sua mãe. E até Alex aparecer com Catu tudo estava comum. Chantal se apaixona pelo índio a primeira vista.
Após Alex e Catu darem alguns mergulhos no rio, o índio com nome cujo significado era “bonito”, voltou com um grande peixe em suas mãos e após o pedido negado de Chantal levar o peixe até o barco, Alex deixa os dois na prainha para levar o jantar.
Enquanto Alex não voltava, Chantal notou algo caindo ao seu redor, não se importou muito, porém não parava, até que ela percebeu que quem arremessava as pedrinhas era Catu.
Sem ao menos se despedir, Chantal vai embora indignada e ofendida. Somente após uma conversa com Alex e explicações de Catu, de que na verdade aquilo não passou de uma forma indígena de chamar atenção, a garota se entrega, beijando Catu após a tentativa de um bem-me-quer, que falhou por sua impaciência ao esperar o índio despetalar a flor.
Após esses fatos as mudanças continuam. Marina é atacada por um poraquê, um peixe elétrico e em um ritual de cura entra em contato com seu interior. E após esse contato ela consegue interpretar que necessita de mudanças em sua vida.
Txai, curioso demais, resolve brincar com Uã de caça ao tesouro, que seria a coleção de besouros de Babu. E mesmo sem querer, Txai solta alguns dos besouros de seu amigo, que ao descobrir fica chateado, mas depois de conversar com o pequeno, o desculpa.
Uã conta a Txai que seu irmão achou um enorme e raro besouro, e para se redimir da perda do tesouro de Babu, o pequeno o entrega á seu amigo que se surpreende com a nobre atitude.
Em certa noite, Chantal e Catu acabam ficando presos em uma pequena ilha após uma enorme tempestade. O ocorrido causou enorme aflição em seus parentes, pois já era noite e eles estavam sumidos.
Após um dia todo longe de casa eles aparecem, e Chantal explica tudo á sua mãe que ouve inquieta e preocupada. Sua reação não foi das melhores.
Enquanto isso, na tribo, a mãe de Catu, recebe por meio de um ritual, uma mensagem de Tupã, diferente das outras. Nela dizia que uma ponte se formaria entre Catu e algo novo, mostrava também uma planta marrom, que deveria ser entregue ao povo que havia chegado. Taciatã acreditou que a ponte seria Chantal, os separando.
Devido ao orgulho de Taciatã em manter guerra com Chantal, ela desobedece ao pedido de Tupã e como castigo o guerreiro mais forte da tribo acaba falecendo, chamando seu nome e dizendo que Tupã a perdoava.
Taciatã percebe que se tivesse entregado a tal planta ao povo novo, o guerreiro não teria sido levado da tribo e sente-se culpada.
Tupã então envia uma mensagem ao cacique Apoena, que questiona a atitude de Taciatã e a convida para ir com ele até o barco Vitória Régia entregar a planta como ela deveria ter feito antes.
Chantal recebe as flores de Taciatã, sem ter a certeza de que a atitude da “sogra” era verdadeira. E é a partir deste momento que a pesquisa de Léo e Babu ganha um novo rumo com o elemento que faltava.
Os dois se animam com o avanço e colhem mais amostras da planta que podia ser a tal cura que buscavam para a malária.
Com o fim da aventura chegando, as escolhas deviam ser feitas.
Alex decidiu que ficaria na Amazônia até o meio do ano, que seria a hora de voltar para fazer o vestibular. Léo voltou com a família para testar a cura em laboratórios enquanto Babu faria os contatos técnicos necessários.
É sem dúvidas essa viagem foi repleta de ekoabokas, isso mesmo, muita mudança e transformação. Todos haviam sido marcados e a vida é isso, uma grande EKOABOKA a cada dia.